quinta-feira, 19 de abril de 2012

As Doze Tribos de Israel


Bandeira de Israel
O nome Yisra’el foi outorgado A Jacó pelo próprio Anjo Adonai, depois de Jacó ter lutado com ele, a noite toda (Gn 32:24-25). A luta de Jacó foi espiritual, em oração, “Como príncipe lutou com o anjo, e prevaleceu; chorou e lhe suplicou. Em Betel o achou, e falou com ele ali; sim, com o Eterno, o ELOHIM TZEVAOR/dos Exércitos, o HaShem é o seu nome.” (Os 12:4-5) e também física . E nessa luta o patriarca venceu “prevaleceu”. Isso não quer dizer que Jacó tenha derrotado a Elohim, mas que finalmente satisfez a exigência que Elohim fez na aliança: Submissão dócil (o que se vê na coxa ferida) (Gn 32:25-26).
E ele continuou se recusando a deixar o anjo partir até que este o abençoasse. O Eterno Elohim então anunciou: “Já não te chamarás Jacó (suplantador) (Ya’acob) e sim, “YISRAEL” (Yisra’El): pois como príncipe lutaste e como príncipe tiveste poder.”
O substantivo aparece primeiro na Bíblia como nome “honorífico” (que confere honrarias) do patriarca Yaakov, depois como nome próprio designativo da Nação de Yisrael, a qual descendeu dos 12 filhos dele.
Depois da morte de Yaakov “Yisra’El” continuou sendo empregado como nome alternativo do patriarca. Mas, assim como a expressão “benê Yisra’El”, “filhos de Israel”, perdeu o sentido literal de os 12 filhos do patriarca “São estes os nomes dos filhos de Yisrael, que entraram no Egito com Jacó, cada um com a família.” (Ex 1:1), passou a designar de forma mais metafórica os seus descendentes em geral. De igual forma “Israel” veio designar a nação hebraica.
“E ouvirão a tua voz. Então ireis tu e os anciãos de Ysrael, ao rei do Egito e lhe direis: O Eterno, o Elohim dos hebreus, nos encontrou. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, a fim de que sacrifiquemos ao Eterno nosso Elohim.” (Ex 3:18)

Nenhum comentário:

Postar um comentário