terça-feira, 18 de setembro de 2012

Tabernáculo - Sacerdócio - Cap. 29


EX 27.20-28.3

O Sacerdócio

Os sacerdotes eram uma classe especial apontados a ministrarem a Deus no lugar do povo. Gozaram de privilégios os quais não eram compartilhados com o povo. Tinham uma aproximação ao Jeová que era peculiar para estes nessa posição. Tinham uma autoridade e responsabilidade que não eram dados ao povo que eles representaram.
Existia em co-relação de suma importância entre o Tabernáculo e o Sacerdócio. O sacerdócio fazia parte do modelo divino que devia ser seguido detalhadamente. Não eram mencionados os sacerdotes na primeira lista de necessidades do Tabernáculo (Ex 25.1-9). Todavia em Hebreus 8.1-5, o sacerdócio é incluído como fazendo parte integral com os móveis mostrando assim a importância do sacerdócio. Na verdade, como o Tabernáculo sem os móveis seria inútil, o Tabernáculo com os móveis seria inútil sem os sacerdotes constantemente ministrando os seus deveres nos lugares santos com os móveis santos. Há união de propósito em tudo que Deus faz para que tudo opere para a Sua glória.

A Necessidade do Começo do Ritual Sacerdotal
Temos estudado até aqui os móveis do Tabernáculo. Temos estabelecido o fato que a aproximação do pecador ao Deus Santo é através de um inocente dando a sua vida no lugar do arrependido pecador. Cristo é esse Inocente (Mt 27.4, 24; II Co 5.21), o Único por Quem o arrependido pecador com fé tem acesso à própria presença de Deus (Jo 14.6; Hb 10.19, 20). Cristo, sendo Ele o Único Sacrifício Vicário, abriu o caminho para Deus, sendo Ele o próprio Caminho (Jo 14.6). O pecador arrependido com fé nEste Salvador tem aproximação plena a Deus eternamente.
Essa contínua aproximação, ou seja, essa comunhão mantida com Deus é o que o sacerdócio representa. Por Cristo preencher todas as qualificações para satisfazer pela Sua vida e Seu sacrifício as exigências de um Deus Santo, é por Cristo que o perdoado pecador arrependido com fé mantém comunhão com Deus (I Jo 1.3,7; 2.1). Estudando o sacerdócio dirigimos a nossa atenção do sacrifício dado no Altar dos Holocaustos para o serviço do sacerdote em prol dos perdoados para que tenham comunhão contínua com Deus.
Somente os arrependidos que exerceram a fé no Cordeiro de Deus, o Único Sacrifício que satisfaz a Deus (Is 53.10,11), podem aproveitar do serviço do Sacerdote no Lugar Santo para que estes tenham comunhão com Deus (Is 53.12, “e intercedeu pelos transgressores”; Jo 17.9-11, 20-24; Hb 7.23-27). Você está entre estes?
Essa ordem de eventos, ou seja, o sacrifício idôneo antes da comunhão, é simbolizada pelo fato que o “azeite puro batido” (Ex 27.20) era descrito e exigido antes da necessidade ou da menção de “Arão e seus filhos” (Ex 27.21, que por sua vez é a primeira vez que estes são mencionados), que eram os sacerdotes escolhidos por Deus. Nisso temos uma importante lição: É necessário o povo conhecer a Luz primeiro para depois gozar de comunhão na presença de Deus. Ter alguém ministrando pelos arrependidos perdoados é necessário. Os salvos por Cristo Jesus ainda têm enfermidades da carne, a fraqueza em resistir à tentação, ao ponto de serem miseráveis (Rm 7.22-25 ; Gl 5.17). Graças a Deus que a mesma graça que trouxe os salvos à presença de Deus por Jesus Cristo é a mesma graça que os mantém próximos a Deus pelo ministério contínuo de Jesus Cristo (Hb 7.23-27).
Onde está você? Nas trevas do pecado, sem A Luz de Jesus Cristo, ou em comunhão por Jesus Cristo?
A graça de Deus superabunda onde abunda o pecado (Rm 5.20). Provai dela já!

Os Sacerdotes
Em Ex 27.21, nessa primeira vez nas instruções do Tabernáculo são mencionados “Arão e seus filhos”, lembramo-nos que essa menção é depois que o povo tem o azeite puro de oliveiras para o candelabro. Isso é instrutivo, pois o sacerdote somente existia para ministrar por aqueles que tinham a fonte da luz, ou seja o Espírito Santo (Jo 17.9-11, 20-24; Hb 7.25, “por eles”).
O nome Arão significa ‘aquele que traz luz’ (#0175) e o significado dos nomes dos seus filhos nos ensina verdades da salvação por Cristo. Nadabe significa ‘generoso’ (#05070), Abiu significa ‘ele é meu pai’ (#030), Eleazar significa ‘Deus ajudou’ (#0499), e o nome Itamar significa ‘lugar de palmeiras’ (#0385, Léxico Hebreu da Bíblia Online).
O significado dos nomes manifesta que a salvação vem de fora do pecador, dAquele que é Luz sem trevas nenhumas (I Jo 1.5), vem pela soberania dEste (Rm 9.15-18, 21; I Jo 4.19), em graça ‘generosa’ (Ef 2.4-9), por Aquele que tem ‘Deus por Pai’, ou seja, por Jesus Cristo (Mt 3.17; 17.5; Jo 3.16). A salvação graciosa de Deus por Jesus Cristo tem a participação do Espírito Santo que ‘ajuda’ por trazer a fé (Gl 5.22; Jo 3.5-8) resultando na beleza da justiça de Deus por Cristo (II Co 5.21) e crescimento e fruto que agrada Deus (Jo 15.1-8; Gl 5.22), algo refrescante que a ‘terra das palmeiras’ aponta.
Está com a ‘Luz’? Não adianta pensar que pode ter comunhão com Deus se ainda anda em trevas.
A ‘luz’ que tem, veio dAquele que tem Deus por Pai? Não descanse até que assegurou que a luz que há em ti é por Jesus Cristo. De outra forma “quão grandes serão tais trevas” se a sua luz sejam trevas (Mt 6.23).
A salvação sua veio pela graça com a operação da regeneração do Espírito Santo pela Palavra (Jo 3.5)? Pode saber se a salvação tem o fruto da satisfação do Pai e a conformidade à imagem do Seu Filho (Rm 8.29).
Dessa maneira tem a salvação e comunhão com Deus por seu Filho Jesus Cristo que dura eternamente (Jo 1.3; Hb 10.10-14, 19-25).

A Necessidade da Cessação do Ritual Sacerdotal
No tempo do Tabernáculo, os sacerdotes eram uma classe especial apontados a ministrarem a Deus no lugar do povo. Gozaram de privilégios, os quais, não eram compartilhados com o povo. Tinham uma aproximação ao Jeová que era peculiar para estes nessa posição. Tinham uma autoridade e responsabilidade que não eram dados ao povo que eles representaram. Todavia, na Cruz, uma mudança radical foi feita. Essa época de sacerdotalismo medianeiro humano cessou e uma época nova foi inaugurada. O judaísmo cessou e o cristianismo começou. Isso foi simbolizado por duas ações: a primeira foi quando o sumo sacerdote rasgou as suas vestes (Mt 26.65) algo contra a lei (Lv 21.10), marcando assim o fim do sacerdócio humano, e, a segunda foi quando o véu do Tabernáculo rasgou de cima para baixo (Mt 27.51), marcando assim que a barreira entre a presença de Deus e o Seu povo não existe mais – A. W. Pink, pg. 258.
Tem o Sacerdócio de Cristo ministrando por você?
A sua comunhão é com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo? É contínua?

Autor: Pr Calvin Gardner

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tabernáculo - O Pátio e a sua Porta - Cap. 28


EX 27.9-19; 38.9-20

Local, Tamanho e Material Usado das Cortinas deste Pátio.

Local –
ao lado meridional, que dá para o sul, v. 9
ao lado norte, v. 11
ao lado do ocidente, v. 12
ao lado oriental, v. 13

Tamanho –
Cumprimento dos lados: Cada lado de 100 côvados, v. 9
Largura: 50 côvados, v. 12, 13, 18
Altura: 5 côvados, v. 18

Material –
Cortinas todas feitas de linho fino torcido, v. 9, 18
Lado norte e sul: 20 colunas, 20 bases de cobre, v. 10, 11, 17-19.
Lado oriente (leste) e ocidente (oeste): 10 colunas no lado ocidente, v. 12 e 6 colunas no lado oriental, v. 13-15, com 4 colunas na porta, v. 16. A soma destas colunas é 60.
Colchetes das colunas e as suas faixas serão de prata, v. 10, 11, 17, 18.
Todas as bases são de cobre, v. 12, 18, 19.
Pregos: de cobre, v. 19.

A Porta do Pátio
Lugar: Lado oriental, onde o sol levanta, v. 13-16
Largura: 20 côvados, v. 13-16
Cortina de 20 côvados, v. 16
Material: azul, púrpura, carmesim, linho fino torcido, de obra de bordador, v. 16
Número de colunas e bases: 4, v. 16.
As suas Bases são de cobre, v. 17.
Colchetes e faixas são de prata, v.17.

Representação
O Pátio era um lugar especial para servir Deus publicamente. Além dos cultos domésticos (Dt 6.6-9), e a observação de todas as leis sobre casamento, alimentação, vestimenta, e sobre higiene na vida cotidiana de todos em todo lugar, ainda assim, tinha um lugar separado para o culto público. Este lugar especial foi delineado pelas cortinas do pátio. A vida Cristã é manifesta pela nossa família, alimentação, vestimenta, higiene, etc. em todo lugar. Todavia existe um lugar especial para o culto público. Este lugar especial é onde reúne o Povo de Deus em obediência à Palavra de Deus, a igreja, que é o corpo de Cristo. Os verdadeiros adoradores não somente adoram a Deus em espírito nas suas vidas particulares obedecendo a verdade com amor, mas, eles também não deixam a congregação dos santos para adorá-LO em espírito e em verdade publicamente (Jo 4.24; Hb 10.25).

As cortinas do pátio eram brancas, as suas colunas, talvez de madeira, tinham bases de cobre que reluziram gloriosamente. As suas faixas e os seus colchetes de prata em cada coluna manifestaram a glória tanto do pátio quanto o serviço ali ministrado. Quem contemplava essa glória de santidade foi forçado a lamentar por tal glória não fazer parte da sua vida cotidiana nem dos seus pensamentos toda hora. A glória manifesta pelas cortinas e pelas suas bases era convincente que o pecador não podia servir O Senhor Santo perfeitamente. A lei no coração convencia todos que eram contaminados por pensamentos alheios e pela desobediência das leis de Deus. A beleza da santidade requerida, representada pela brancura do linho fino torcido, testificava da separação entre os pecadores e Deus (Jó 42.6; Is 6.1-5). Vendo as bases de cobre reconhecia que tal santidade era somente pelo julgamento dos seus pecados. A sua consciência pesava muito e reconhecia que não era apto para servir o Deus glorioso. Todavia, essas cortinas eram seguradas às colunas com colchetes de prata. Aquele que desejava ser santo, vendo o uso do cobre nessas cortinas e colunas, percebia que não somente os pecados seriam julgados mas a prata (nos colchetes e faixas) pregava da expiação dada pelo Cordeiro de Deus. A expiação de Cristo (colchetes de prata) posicionava entre o julgamento (cobre) e a justiça de Deus (linho fino). Os pecadores arrependidos podiam, pela fé, alegrar-se pela salvação dessa expiação idônea. Estes então se dirigiam à Única Porta levando um sacrifício idôneo, que, em tipo, representava o sacrifício do próprio Cristo, foi oferecido diante da porta. Através da fé no que representava este sacrifício idôneo, seus pecados eram remidos e este tornava participante da justiça de Deus. Essa Porta Única testificava da natureza celestial de Cristo (azul), da Sua soberania (púrpura), do Seu sacrifício (carmesim), e da Sua pureza (linho fino), ou seja, da Sua santidade (cor branca do linho). Representando a porta assim o Cristo, o arrependido que buscava agradar a Deus, podia ir a Deus pelas qualidades de Cristo e poderia adorá-LO em espírito e em verdade.

A porta única, que dava acesso ao pátio representa Cristo Que é a própria e Única Porta que dá acesso à presença de Deus e àquela adoração que Ele deseja (Jo 10.7-9). Jesus é o único por Quem a salvação é dada e por Quem qualquer serviço ou adoração a Deus é aceita (Jo 14.6). Posso imaginar, se pessoas naquela época são como hoje, muitas pessoas estão ao redor da Porta Única. Essas sentem-se bem por saber onde a Porta é localizada. Podem avisar a todo mundo que essa é a Porta Única para ter acesso a Deus. Sentem-se confortadas de estarem ao redor da Porta Única pois seus pais também estavam aí por muito tempo. Todavia, essas religiosas, as que são satisfeitas pelas aparências, as que são enganadas pelos que pregam um outro evangelho, essas nunca entram nEla para terem os pecados expiados. Não conhecem o que é de ter os corações lavados, uma nova natureza e não têem comunhão com Deus. NÃO SEJA COMO ESTAS! A promessa de Vida Nova é somente para os que entram pela Porta Única (Jo 10.9, “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens”). Portanto, arrependei-vos dos seus pecados verdadeiramente e creia no Senhor Jesus Cristo mesmo. Apenas esses que se arrependem e crêem pela fé em Cristo Jesus serão salvos verdadeiramente! Somente esses entram pela Porta. Por mais confortável é estar entre os muitos à porta, estar meramente perto da Porta pode ser um caminho à Morte.

As quatro colunas desta Única Porta podem ser comparadas aos quatro Evangelhos do Novo Testamento e aos quatro animais diante e por detrás do trono de Deus (Ap 4.6-9). Desde que os quatro evangelhos pregam o Evangelho a todo povo, tanto judeu quanto grego, e desde que os quatro animais ao redor do trono eram semelhantes aos quatro evangelhos (leão como rei, Mateus; bezerro como Servo, Marcos; rosto como homem, Filho de Homem, Lucas; águia como Deus, João), as quatro colunas podem representar a verdade que Cristo é universalmente: o Salvador de qualquer pecador arrependido de “toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9). As quatro colunas também podem significar que Cristo deve ser pregado “a toda criatura” (Mc 16.15).

Se contássemos todas as colunas nas cortinas do pátio mais as quatro da porta teríamos o número de sessenta. É interessante que Salomão no seu cântico diz: “Eis que é a liteira de Salomão; sessenta valentes estão ao redor dela, dos valentes de Israel”, Ct 3.7. As sessenta colunas não somente impedem alguém de entrar na presença de Deus por outra maneira a não pela Porta Única, como também guarda os que estão dentro do pátio. Pode representar a segurança para os que estão dentro (Jo 10.27-29; I Pe 1.5, “guardados na virtude de Deus”; Jd 1.24, “àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar”). Pode representar o juízo sobre os que procurariam entrar por outra maneira (os ladrões e salteadores, mercenários, professores falsos – Mt 7.21-23; Jo 10.8-13; Gl 1.6-9). Os que entraram pela Porta Única são guardados pelo O Valente, Cristo. Os que negam a entrar pela Porta Única têm que se encarar os Valentes: a Lei de Moisés - Rm 7.12, 13; a palavra dos profetas – II Pe 1.19; dos apóstolos – Gl 1.6-9; de Deus – Mt 17.5; de Jesus Cristo – Jo 12.48; e da própria Bíblia – Ap 20.12. É melhor submeter-se a Deus e ter os Seus Valentes lhe segurando do que contrariar estes Valentes e encará-los no juízo.

Autor: Pr Calvin Gardner

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

"Exulta e Canta" - Jubileu de Prata

Shalom, Adonai!

O vídeo abaixo foi gravado durante as festividades do Jubileu de Prata (25 anos) da Igreja Evangélica "A Mensagem da Cruz" em Araçatuba/SP. 




sábado, 1 de setembro de 2012

Rosh Hashaná (Shava Toná)- Ano Novo Judaico

Rosh Hashaná o que significa? Literalmente "Cabeça do ano", pois assim como a cabeça direciona cada membro do corpo, também a energia e as resoluções de Rosh Hashaná direcionam todos os dias do ano. Inicia-se o ano ao anoitecer, o que quer dizer que a muito tempo atrás quando Deus criou Adão e deste ato nasceu o Rosh Hashaná que é uma época em que o judeu fica mais próximo de D-us. Se cremos no Mashiach – Yeshua - fomos “inscritos” no “Livro da Vida”. Segundo a tradição judaica, dez dias mais tarde, em Yom Kipur, o Livro é selado. Através do arrependimento, da oração e do cumprimento dos mandamentos da Torah, podemos merecer as bênçãos de D'us para saúde, bem-estar e prosperidade para o ano que se inicia.

  • YOM HAZICARON dia da lembrança de que seremos julgados e devemos nos arrepender;
  • YOM TERUÁ  dia do toque do shofar;
  • YOM HADIN dia do julgamento.

O Shofar

Conhecido por mais 03 (três) nomes:
Este dia sagrado se celebra no 1º dia de TISHREI, entre setembro e outubro.
No livro de Levítico está escrito que no 1º dia do 2º mês, se guarde um dia de repouso anunciado pelo toque do shofar.
Este dia conhecido como o ano novo judaico, é o primeiro dos dez dias de penitência, um período de autocrítica espiritual que termina com Yom Kippur.
O dia do julgamento, de acordo com a Tora, é somente um dia, no tempo dos profetas foi incrementado mais um dia.
Na atualidade passaram a ser 02 (dois) dias sagrados, tanto em Israel como na diáspora.
A idéia dos dias de reverência é uma oportunidade especial que o Divino Criador nos concede para nos arrependermos de nossos maus atos e nos acercarmos a ele para pedir-lhe um julgamento favorável.
Em geral é considerado o dia em que o Criador julga individualmente os homens e seus atos, o julgamento tratará de tudo que acontecerá no ano que começa.
O julgamento é uma necessidade do homem para balançar os seus atos e sua conduta.
Desta maneira, ao refletir poderá corrigir os seus atos, seu caminho de vida, modificando-os para o bem.
Neste dia desempenha em papel importante o shofar, cuja o som é considerado desde os primórdios um chamado ao arrependimento, anunciando que os YAMIM NORAIM (DIAS TEMÍVEIS – ROSH HASHANA E YOM KIPUR), é parte integrante do serviço religioso de Rosh Hashana sendo ouvido mais de 100 (cem) vezes durante a cerimônia do dia.
Rosh Hashana é também considerado como o aniversário da criação, particularmente no 6º dia quando foram criados ADÃO E EVA (Por isso se considera apropriado o homem ser julgado no dia em que foi criado).
Também é provavelmente o dia do sacrifício de Issac, quando a demonstração suprema de fé de Abraão, ante o pedido de sacrificar o seu filho, e com a sua obediência, vinculou o povo judeu ao Eterno.
Rosh Hashana é um dia temível mas também festivo devido que o povo judeu tem a convicção de que HASHEM na sua infinita misericórdia o perdoará.
Mas não numa falsa convicção de que estamos corretos, muito pelo contrário sabemos que a nossa dívida com o Eterno é grande e por tudo que por Dele recebemos e por nada ou tão pouco que retribuímos, pediremos a Ele neste momento de graça que nos conceda uma nova chance.
É uma MITSVA da TORAH escutar o toque do SHOFAR neste dia.
Quando for tocado precisamos ter a intenção de escutar para cumprir a Mitsva e deve inspirar em nosso coração o desejo de fazer TESHUVA.
O SHOFAR é um instrumento musical feito de chifre de carneiro (o qual precisa ter sido abatido ritualmente, de preferência deve se utilizar um chifre curvo (simbolizando a nossa submissão ao criador).
Mulheres e crianças não podem tocar o Shofar para os homens.
As mulheres podem tocar o Shofar para elas mesmas, mas é preferível que um homem toque para elas.
Aquele que toca o Shofar para as mulheres não dirá as Berashot, nem elas dizem também.
Como as TEKIOT tem o poder de transformar a justiça em misericórdia, precisamos escolher um TOKEA (nome dado ao músico que toca o Shofar), piedoso que cumpre os preceitos diligentemente. Este deve se purificar antes do dia começar.
Aquele que por algum impedimento físico ou de saúde, que não escutou o toque do Shofar na sinagoga, precisará contratar os serviços do Tokea para escutar em casa.
No momento das TEKIOT devemos por o máximo de atenção, pois só cumpriremos a Mitsva se não deixarmos um som se quer.
A mulher que não escutou o Shofar na sinagoga, precisará contratar o TOKEA e escutar em casa.
Não é permitido comer antes de escutar o Shofar, as pessoas idosas ou fracas não precisam esperar.
Não se toca o Shofar no SHABAT. Não se toca instrumentos musicais no SHABAT.
SÃO EMITIDOS 03 (TRÊS) TIPOS DE TOQUES DO SHOFAR:TEKIAH – SHEVARIN - TERUAH;
Entre os quais existem uma série de diferentes toques, somando no total mais de 100 (cem). Se o músico não completar os toques, poderá ser substituído por outro, com a devida autorização rabínica. Se o músico toca para várias sinagogas, deverá dizer em todas elas as bênçãos apropriadas, pois tem a intenção de fazer cumprir a Mitsva em todas elas.
Fonte: http://www.shemaysrael.com

Tabernáculo - Altar de Cobre ou do Holocausto - Cap. 27


ÊX 27.1-8; 38.1-7; HB 10.1-14

O Cobre ou O Bronze
Às vezes, nas versões diferentes da Bíblia, a palavra bronze é usada no lugar da palavra cobre para descrever a mesma coisa. São palavras similares. Similar por que o bronze ou latão é uma liga de estanho (0-1%), zinco (14-22%) e de cobre (63-85%). Pela proporção do cobre ser maior nessas ligas, o bronze pode ser traduzido pela palavra cobre. Às vezes o bronze, quando com uma grande proporção de zinco, é traduzido latão reluzente (Ap 1.15; 2.18).

Cristo e o Altar do Holocausto
O Significado de Cobre ou Bronze no tabernáculo é julgamento, pois muitas das vezes que a palavra ‘bronze’ ou ‘cobre’ é usada pela Bíblia ela é usada num caso de julgamento. Lembramo-nos que a serpente ardente, ou seja, feita de metal reluzente (bronze), levantada no deserto representava Cristo levantado na cruz, na ocasião que foi moído pelas transgressões de todo pecador que se arrepende e crê nEle pela fé (Nm 21.7-9; Jo 3.14-19).
Desde que no rolo do livro, o princípio dele, está escrito de Cristo (Sl 40.7; Hb 10.7), e por causa das Escrituras testificam de Cristo (Jo 5.39), devemos procurar Cristo no Altar do Holocausto. Quer dizer, se desejamos manejar bem as Escrituras, procuraremos por Cristo em toda parte do Tabernáculo.
Na entrada da Porta Única do Tabernáculo, imediatamente e assim que entre, se encontra o Altar do Holocausto (termo usado 18 vezes pela Bíblia) que é também conhecido como o Altar de Cobre (Ex 38.30; 39.39; I Rs 8.64; II Rs 16.14, 15; II Cr 1.5, 6); Altar de Bronze, Ez 9.2, e Altar dos Holocaustos (I Cr 16.40). É a primeira peça vista das sete peças dos móveis do Tabernáculo.
A colocação do Altar do Holocausto logo na entrada deste lugar onde Deus habita com Seu povo ensina verdades. O pecador arrependido que deseja entrar na presença de Deus, tem que passar pelo julgamento dos seus pecados primeiramente. Não há como negar tal fato pois Cristo é a Primeira e a Última mensagem da Palavra de Deus (João o Batista, Mt 3.2; Jesus 4.17; os apóstolos, I Co 15.1-4; o Alfa e o Ômega, Ap 1.4-8). Se os seus pecados não forem tratados em Cristo primeiramente, não há esperança de comunhão com Deus (Jo 14.6; At 4.12; Rm 5.12; I Co 3.11).
O Altar do Holocausto sendo feito de madeira de acácia e coberto de cobre representa Jesus tanto como o sacrifício quanto o altar. A sua humanidade é simbolizada na madeira de acácia, e a Sua divindade, que sustentou a Sua natureza humana no juízo, é simbolizada pelo cobre que cobriu a madeira (J. Gill). Deus preparou o sacrifício idôneo com um corpo (Hb 10.5, 10). Se qualquer pecador tiver a mínima esperança de entrar na presença de Deus, a primeiríssima necessidade é tratar com seus pecados, e isso é exclusivamente pelo corpo de Jesus Cristo. Sim, se estiver cansado da opressão do pecado, venha “a Mim”, diz o Cordeiro de Deus (Mt 11.28; Jo 1.29, 36).
O fogo neste Altar do Holocausto era constante, pois os holocaustos eram constantes. Além dos sacrifícios trazidos durante o dia todo, os sacerdotes ofereceram “dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente”. Um cordeiro foi oferecido pela manhã, e o outro cordeiro foi oferecido à tarde (Ex. 29.38, 39). Deus desejava um contínuo e ativo sacrifício para Lhe agradar. Desde que o homem é um pecador contínuo, ele necessita um sacrifício contínuo. Nisso Cristo é tudo que Deus requer e sempre tudo que o pecador necessita. Cristo é a eterna redenção. Ele ofereceu-se a Si mesmo imaculado a Deus, “uma vez”, “pelo Espírito eterno”, e está assentado à destra de Deus havendo oferecido “para sempre um único sacrifício pelos pecados” (Hb 7.25-28; 9.13, 14; 10.10-14). Quem tem os pecados julgados por Cristo tem vida eterna!
Podemos também entender pelo fogo constante que o pecado, aonde for achado, é sempre julgado. “A alma que pecar essa morrerá” (Ez 18.20). O pecado é sempre odiado pelo Deus em Quem não há trevas nenhumas (I Jo 1.5). Não há outro fim do pecado a não ser a separação de Deus eternamente (Rm 6.23). O sangue dos sacrifícios dados neste Altar do Holocausto nunca podia purificar as consciências dos que os ofereceram. Mas o sangue de Cristo, que pelo Espírito Eterno, Se ofereceu a Si mesmo imaculado a Deus, por Esse sacrifício eterno, tanto os pecados são lavados quantos são purificadas as consciências. Sendo lavado e purificado por Cristo, os salvos são incentivados a serví-LO com todo louvor de gratidão (Hb 9.13-15; 10.19-25).
As quatro pontas nos seus quatro cantos neste Altar do Holocausto representam a salvação por Cristo. As pontas são tanto um adorno como também auxílio para segurar o sacrifício (Sl 118.27). Simbolizaram a força de santidade. Sobre elas foi posto o sangue dos holocaustos (Ex 29.12; Lv 4.7-34). Portanto, quem oferece um holocausto com fé na representação do sacrifício, a força do sacrifício para com Deus estaria com tal pecador arrependido. Há um caso bíblico de um, sem ter um coração verdadeiro para com o Altar, que buscou a força e proteção das pontas, mas este foi destruído (Joabe, I Reis 2.25-34). Outro, com um coração reto, foi confortado (Adonias, I Rs 1.51-53). Não era somente a ação para com o Altar necessária, mas um coração reto para com Deus para conhecer pessoalmente o benefício da força da santidade que vem pelo sacrifício de Cristo.
As quatro argolas e os varais de madeira de acácia e cobertos de cobre representam o fato que aonde o povo de Deus for e aonde for a presença de Deus o julgamento e sacrifício do pecado vão juntos. Sempre que o povo de Deus ora ao seu Pai Celestial, adora o Deus em Espírito e em verdade, ou de outra forma comunga com Deus onde tudo é feito “em nome de Jesus”. É pelo sacrifício de Jesus que oramos pois Jesus abriu pelo Seu corpo o véu que separava-nos do lugar santíssimo. Adoramos a Deus corretamente só se Ele foi julgado por nossos pecados e a nossa comunhão é com o Pai, e com Seu filho Jesus Cristo.
É dito que o Altar do Holocausto era oco e feito de tábuas (Ex 27.8). Oco para receber os sacrifícios e a madeira usada para queimar os sacrifícios. Feita de tábuas, mas essas eram cobertas com cobre. Cristo, o sacrifício, oferecido por Si mesmo, o Altar do julgamento de Deus, pelo pecado posto sobre Ele. Neste sacrifício a Sua humanidade foi exposta ao fogo consumidor de um Deus justo e irado. A Sua humanidade não foi consumida por ser coberta por Sua divindade que O sustentou nessa hora. Temos um verdadeiro sacrifício peculiar em Cristo. Ele não pode ser substituído, imitado, ou descartado por ninguém, seja homem bem intencionado ou religião bem estruturada. A obra da salvação é inteiramente por Jesus, nada restando para o homem fazer. É tudo pela graça, nada pelas obras do pecador. O pecado não julgado em Cristo é o pecado que ainda está descoberto para ser julgado diante de Deus (Jo 3.36, “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”). A chamada do Evangelho não é, “Faça”, mas, “Arrependa-se e creia nAquele que ‘fez’” (Jo 19.30, “Está consumado”; Hb 12.2, “Jesus, o Autor e Consumador da fé”). Além do sacrifício de Cristo, o Altar era para ser oco.
Tem sido os seus pecados julgados em Cristo, o Sacrifício idôneo pago no único altar do Holocausto que Deus aceita? Se forem pagos por Cristo, tem uma eterna redenção. Está livre para servi-Lo com consciência limpa enquanto Ele lê da vida.

Autor: Pr Calvin Gardner