quinta-feira, 31 de maio de 2012

Festa de Pentecostes - Shavuôt

A Festa de Shavuôt acontece após a Páscoa. Isto se dá porque é necessário primeiro sair das terras do inimigo para depois iniciar a jornada para entrar em Canaã.
Israel deixou o Egito após celebrar a Páscoa e aí foi definido um novo marco na história do povo. Seria um novo começo. A saída do Egito, após a Páscoa, levou o povo diretamente ao deserto (lugar de provação) onde Deus provaria o coração do povo para depois introduzi-lo na terra que Ele havia prometido a Abraão e Moisés.
Mas mesmo após o livramento do Egito, os inimigos de Israel continuaram a perseguição até que Deus os afogou no Mar Vermelho. Deus estabeleceu então que o deserto seria o lugar onde aconteceriam grandes milagres e livramentos extraordinários, pois onde terminaram os recursos humanos, Deus se vale de Seu poder para suprir ao povo.
E, logo após a Páscoa nos temos a “Festa das Primícias”, "Festa de Pentecostes" ou “Shavuôt”.
  • É a época da colheita dos primeiros frutos: É lindo vermos que esta festa nos fala da colheita dos primeiros frutos que a terra produziu. É o tempo de receber os frutos da terra que foi abençoada por Deus. Então celebra-se a alegria de poder colher, e aqui vem então a ordem de Deus para festejarmos, levando à Deus estes primeiros frutos, que representam a força da terra, além de simbolizarem também o restante da colheita através da consagração dos primeiros frutos (Dt 26.2). Esta atitude mostra o nosso reconhecimento de que todas as bênçãos derramadas e manifestas de forma visível provêm de Deus e que também nós lhe devolvemos que Ele nos deu através das primícias.
  • A oração de confissão: Neste momento é que realmente agimos de forma positiva na entrega das primícias ao Senhor. Então chega o momento de confessar ao Senhor seus feitos passados e presentes, feitos estes que possibilitaram que o ofertante entrega-se-lhe as primícias. Naquele momento o ofertante se liga com Israel em sua história passada e presente e vê em si mesmo o cumprimento profético daquilo que fora dita a Israel. O fato de apresentar-se com suas primícias e a oração de confissão demonstram que o ofertante está profundamente ligado à Deus e que pela fé ele agora entra na dimensão profética da Palavra através de seu ato, mostrando-se diante de Deus para devolver aquilo com que Deus o abençoou.
  • É um tempo de profunda alegria: Ninguém deve aparecer diante de Deus triste nesta época, pois aqui não cabe tristeza, pois este é o tempo do reconhecimento do bem que o Senhor tem feito ao ofertante. É tempo de louvar; este é o momento em que o espírito do homem exulta de alegria perante o Senhor. Em Israel, a alegria é nacional... É o exteriorizar daquilo que está acontecendo no interior do ofertante, é quando ele “abre as comportas de seu coração” e despeja toda a sua alegria diante do Senhor. Mas é também um ato profético, pois quando agimos desta forma cremos que as bênçãos de Deus continuarão a nos alcançar e que o Senhor não deixará de nos visitar com sua presença vinda do alto. É Shavuot! É tempo de celebração! É tempo de profundo júbilo! Este é o tempo de profetizarmos a vitória em Shavuot!



sábado, 26 de maio de 2012

Casamento Judaico

Shalom! Como o mês de maio é conhecido por ser o mês das noivas, nada melhor do que um artigo que foi postado no site www. ensinandodesiao.org.br que relata sobre a tradição do casamento judaico Boa leitura!



O Pano De Fundo Histórico
“Assim diz o Senhor: Neste lugar, do qual dizeis que está deserto, sem homens, nem animais, nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém que estão assoladas, sem homens, sem moradores e sem animais, ainda se ouvirá a voz de gozo, a voz de alegria, a voz do noivo e da noiva, e a voz dos que trazem ofertas de ações de graça à casa do Senhor, e dizem: Dai graças ao Senhor dos Exércitos, pois bom é o Senhor, o Seu amor dura para sempre. Pois restaurarei a sorte da terra como no princípio, diz o Senhor” (Jr. 33:10-11).

Entre todos os costumes apontados por D-us, provavelmente não exista nenhum mais alegre do que o casamento judaico. É uma simchá (ocasião alegre) que você não quer perder! É claro, é alegre o bastante somente testemunhar dos votos de aliança entre o homem e a mulher que se amam. Quando você soma família e amigos, comida, música e dança, é difícil encontrar uma celebração mais exuberante. Mesmo sendo o casamento cristão uma benção, existem algumas lições exclusivas a serem aprendidas da cerimônia de casamento bíblico-judaico, em particular. Os rituais antigos associados a este costume são ricos em verdades espirituais que lembram Israel da aliança deles com D-us e de Seu amor por eles. Este costume apontado por D-us pode ser examinado através de três partes de que falam a tradição judaica.

Shidduchin 
O período Shidduchin é o primeiro passo no processo do casamento, e se refere aos arranjos preliminares esposais legais. Nos tempos bíblicos, o primeiro passo importante era o “noivado”. Era comum, na tradição antiga, o pai do noivo escolher uma noiva para seu filho, às vezes enquanto ele ainda era criança. O casamento era, às vezes, considerado como um ato de ligação de famílias, ou mesmo uma aliança política; entretanto, o que deveria ser descrito como amor era, por vezes, um fim secundário. Uma excelente ilustração do casamento bíblico é encontrado nos primeiros capítulos da Torah, concernentes à vida do patriarca Isaque.

“Abraão era agora idoso e bem avançado em idade, e o Senhor o tinha abençoado em todas as áreas. Ele disse ao servente chefe de sua família, aquele que estava à frente de tudo o que ele tinha: Ponha sua mão sobre minha coxa. Quero que você jure pelo Senhor, o D-us dos céus e D-us da terra, que você não vai tomar uma esposa para o meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais estou vivendo, mas você irá ao meu país e aos meus próprios parentes e tomará uma esposa para o meu filho Isaque” (Gn. 24:1-4). Este é um exemplo clássico do Shidduchin sendo iniciado para o filho de Abraão. Ainda que isto era considerado de responsabilidade do pai, muitas vezes não era prático. Entretanto, o pai poderia delegar esta responsabilidade, designando um representante. Neste caso, Abraão envia seu servo numa jornada para obter uma noiva para seu filho de sua própria clã semítica. Através das gerações, esta pessoa era conhecida como shadkhan (“agente de casamento” ou “casamenteiro”). Isto pode soar familiar para qualquer um que tenha assistido o filme “Violonista no Telhado”.

Ao encontrar a formosa Rebeca, o servo enviado por Abraão viu claramente a mão de D-us. Convencido da própria seleção, o servo executou o passo seguinte do Shidduchin, o qual é chamado de Ketubah (“escrito”, ou “recibo”). A Ketubah inclui as provisões e condições propostas para o casamento. Isto deve ser chamado de acordo inicial pré-nupcial ou, mais corretamente, de contrato do casamento. Neste documento hebraico, o noivo promete sustentar sua futura esposa, enquanto que a noiva estipula o contexto de seu dote (condição financeira). Isto é destacado no relato do servo de Abraão em relação a Rebeca. Depois de ter conversado com Labão (o pai de Rebeca), o servo reagiu da seguinte forma:

“Quando o servo de Abraão ouviu o que eles disseram, ele se curvou ao chão perante seu senhor. Então, o servo trouxe jóias de ouro e prata e artigos para roupas e os deu a Rebeca; ele também deu presentes caros a seus irmãos e sua mãe” (Gn. 24:52-53). A despeito do fato de ser um casamento arranjado, parece claro que o consentimento da noiva era uma cláusula de contingência importante. Isto é evidenciado quando o servo pergunta a Abraão: “O que acontece se a mulher não quiser voltar comigo voluntariamente para esta terra?” (Gn. 24:5). Felizmente, no caso de Rebeca, ela concordou com as condições da Ketubah (Veja Gn. 24:58). Para se preparar a cerimônia de casamento, era comum a noiva e o noivo fazerem separadamente um ritual de imersão na água (mikveh). Este ritual era sempre o símbolo de uma limpeza espiritual.

Eyrusin (Desposar) 
Depois da mikveh, o casal aparece sob a huppah (“pálio nupcial”), numa cerimônia pública, para expressar suas intenções de se tornarem esposos, ou noivos. Enquanto eyrusin significa “desposar”, uma palavra secundária, às vezes associada com o período, é kiddushin (“santificação”, ou “separado à parte”). Este termo secundário descreve mais especificamente o que o esposar, ou o período de noivado significa, que é separar uma pessoa para a aliança do casamento. Kiddushin também se refere à verdadeira cerimônia eyrusin, a qual toma lugar sob uma huppah.

Desde os tempos antigos, o casamento sob o pálio nupcial tem sido um símbolo de uma nova família sendo planejada (Ver o Salmo 19:5; Joel 2:16). Durante a cerimônia, alguns itens de valor são examinados (por exemplo, alianças) e um copo de vinho é compartilhado para selar os votos de eyrusin. Por isso, não havia relações sexuais a esta altura, e o casal deveria viver em lugares separados. O período para desposar é tipificado na história de Isaque, no espaço de tempo entre a aceitação de Rebeca e o real casamento deles em Canaã. O entendimento judaico de eyrusin tem sempre sido mais forte do que nosso moderno entendimento de noivado. O eyrusin era tão obrigatório que o casal deveria, na verdade, precisar de um divórcio religioso (get) a fim de anular o contrato (Veja Dt. 24:1-4). A opção de um get estava à disposição somente do marido, pois a esposa não tinha nada a dizer em nenhum procedimento de divórcio. Ambos, a noiva e o noivo, têm suas respectivas responsabilidades neste período. O noivo deveria usar este tempo como preparatório. Como a huppah simbolizava a nova família, então, o noivo deveria ter como alvo a preparação do novo lugar de moradia para sua noiva e, eventualmente, para os filhos à seguir. Nos tempos bíblicos, isto era resolvido mais facilmente pela simples adição de um outro quarto na casa existente da família. Enquanto o noivo preparava a casa, a noiva teria como alvo sua preparação pessoal, enquanto o dia do casamento se aproximava. Um vestuário lindo de casamento devia ser preparado como um símbolo de uma alegre ocasião por vir. Mais importante, a noiva deveria se dedicar ao verdadeiro espírito do tempo preparatório para o casamento. Para ambos, a noiva e o noivo, este deveria ser um ano de introspecção e contemplação pessoal para esta tão santa aliança - a do casamento.

Nissuin (Casamento) 
O passo culminante no processo da cerimônia do casamento judaico é conhecido como nissuin. Isto é baseado no verbo hebreu nasa, que literalmente significa “carregar”. Nisuin era mais ou menos uma descrição gráfica, enquanto a noiva estaria esperando o noivo para levá-la para sua nova casa. Existia uma grande expectativa para a noiva na chegada do casamento. Esse tempo de espera se dava levando-se em consideração um elemento único para o casamento judaico bíblico, que é o tempo da chegada do noivo (e por isso toda a festa do casamento), o qual era para ser uma surpresa. Qualquer noiva que levasse o período de noivado seriamente, estaria esperando o noivo ao final desse longo ano de eyrusin. Entretanto, a hora exata da cerimônia não era certa, pois era o pai do noivo que daria a aprovação final para o nissuin começar. A noiva e sua comitiva estariam, então, ansiosamente olhando e esperando pelo momento exato. Mesmo no final da tarde, a comitiva de casamento deveria manter suas lâmpadas de óleo acesas só no caso em que o casamento estivesse por começar. Como eles saberiam quando seria a hora? Um costume era que um membro da comitiva do noivo liderasse o caminho da casa do noivo para a casa da noiva e gritasse, “Veja, vem o noivo!”. Isto seria seguido pelo som do shofar (chifre de carneiro), o qual era usado para proclamar dias santos judaicos e eventos especiais.

Ao som do shofar, o noivo lideraria a procissão do casamento pelas ruas da vila da casa da noiva. Os acompanhantes do noivo deveriam então carregar (nissuin) a noiva de volta para a casa do noivo, onde a huppah foi montada uma vez mais. O casal iria uma vez mais, como eles fizeram no ano anterior, proferir uma benção acompanhados de um copo de vinho (um símbolo da alegria). Este copo era claramente distinguido do copo anterior, como era refletida na tradicional sheva b’rakhot (“sete bençãos”) que o acompanhava. O segundo estágio da cerimônia da huppah, como é encontrado no costume do nissuin, serve como a finalização dos votos e promessas anteriores. O que foi prometido na cerimônia do eyrusin agora foi consumado na cerimônia do nissuin. Pela primeira vez, o casal estava livre para consumar o casamento deles, tendo as relações sexuais e vivendo juntos como marido e mulher (ver Gn. 24:66-67). O pináculo desta cerimônia alegre é o jantar de casamento. Isto é mais do que simplesmente sentar e jantar com todos os convidados, pois inclui sete dias de comida, dança e celebração (veja Jz. 14:10-12). Depois de todas as maravilhosas festividades, o novo esposo estava livre para trazer sua esposa para sua nova casa e viverem suas vidas juntos, dentro da total aliança do casamento.

Observância Tradicional Judaica
Desde os dias de Abraão, esta tem sido a estrutura da cerimônia do casamento. Muitos destes costumes básicos ainda estão incluídos na observância moderna judaica. Se é um casamento em Jerusalém, Londres ou San Diego, é fácil reconhecer a linha de conexão comum de volta à Torah. Na verdade, muitos destes elementos bíblicos e tradicionais são encontrados em outras cerimônias de casamento não judaicos ao redor do mundo. A observância moderna de cerimônia de casamento tem evoluído durante os anos para incluir algumas adições interessantes. Cada aspecto tem um significado, e o objetivo de nos lembrar de alguns elementos verdadeiros e importantes da história ou cultura judaica. A mudança mais notável na cerimônia moderna judaica é que não há mais um espaço de tempo entre a cerimônia do eyrusin e do nissuin. Alguns estudiosos atribuem esta mudança à Idade Média, onde, por causa dos perigos a que a comunidade judaica estava exposta, não havia garantia de que ambos, noiva e noivo, deveriam sobreviver ao período de um ano. Por isso, as duas partes separadas da cerimônia da huppah eram combinadas em uma de mesmo simbolismo, ilustrando ambos o eyrusin e o nissuin. Modernamente, o padrão para uma cerimônia judaica inclui a eyrusin e nissuin. Ao manter o simbolismo do eyrusin, a primeira parte da cerimônia na verdade, toma lugar antes do corpo principal do casamento. Este é o sinal da Ketubah, o qual normalmente acontece minutos antes do cerimonial. A moderna Ketubah adere à antiga fórmula hebraica e aramaica; entretanto, a tradução inglesa pode variar.

Nos círculos judaicos ortodoxos (especialmente dentro da terra judaica), a Ketubah é considerada um documento de ligação legal que pode ser até submetido à evidência da corte. Entretanto, muitos casamentos judaicos tomam lugar fora de Israel, onde a Ketubah é estritamente um símbolo. Porém, é importante o costume. O documento de ligação, nestes casos, é a licença do casamento emitida pelo governo local. Numa sala privada, na presença do rabino e de, pelo menos, duas testemunhas, a noiva e o noivo assinam a Ketubah. Em comparação, normalmente é tabu para o noivo ver a noiva antes da cerimônia do casamento “Cristão”. Entretanto, na cerimônia judaica, na verdade é uma requerimento para o noivo ver sua noiva antes da Ketubah ser assinada. Por que isto? Um noivo judeu, de nome Jacó, não checou apropriadamente sob o véu de sua noiva, e na verdade terminou com a mulher errada (veja Gn. 29:25). Parece que os futuros noivos judeus têm aprendido desta lição séria, e querem ter a certeza de que têm a noiva certa!

Enquanto algumas comunidades judaicas podem aderir a algumas das práticas culturais primitivas, muitas comunidades começam, na verdade, a cerimônia de casamento com um simples processional. É digno de nota que alguns grupos (por exemplo, aqueles do Irã e Yemem) têm continuado o costume de casamento pré-arranjado. Depois de assinar a Ketubah, a huppah é montada no lugar do casamento. Isto poderia ser tanto um dossel de pé com bases de suporte, como um dossel com quatro postes montados à mão. O teto da huppah pode ser feito com uma peça de tecido bordado ou com um talit (xale) tradicional de oração. Este é o ponto focal para o qual a cerimônia do casamento caminha. O primeiro da linha deve ser o rabino, seguido pelos vários pares de testemunhas. Cada um toma suas próprias posições.

O rabino fica sob o centro da huppah, com as pessoas que fazem parte da cerimônia do casamento de cada lado do dossel (pálio nupcial). O cerimonial representa a tradição antiga do noivo retirando sua noiva do lar paterno para um novo lar. Antes do noivo começar sua marcha, o rabino diz:

“Baruch Habah B’shem Adonai” “Bendito é aquele que vem em nome do Senhor” 

Nesta altura, o noivo é levado por seus pais até que ele esteja em frente à huppah. Um fato curioso é que o noivo se alinha ao lado direito do rabino, ao se deparar com ele. Isto é o oposto de muitos casamentos “Cristãos”, onde os homens se alinham ao lado esquerdo. É difícil saber se a comunidade não judaica fez a mudança, ou se a comunidade judaica o fez como uma declaração de sua exclusividade. Todos os olhares estão voltados para o começo da ala, enquanto a noiva aparece acompanhada pelos seus pais. O rabino diz:

“B’ruchah Haba’ah B’shem Adonai” “Bendita é ela que vem em nome do Senhor”

A noiva faz sua grande aparição, andando majestosamente em direção ao seu noivo. Ao se encontrarem em frente à huppah, a noiva pode seguir o costume tradicional de circundar o noivo três vezes. Enquanto isso acontece, o rabino explica que isto é simbólico e endossa três envolvimentos matrimoniais que são mencionados nas Escrituras. D-us fala a Israel através do profeta Oséias, “Eu desposarei você para sempre; ... em justiça, ... em amor e compaixão. Eu desposarei você em fidelidade ...” (Oséias 2:19-20).

O casal dá o braço, enquanto ficam debaixo da huppah. O rabino começa a se endereçar ao casal, tendo suas famílias e amigos como testemunhas. A benção judaica pode ser descrita, ou outra declaração introdutória importante para a ocasião. O ponto central é, muitas vezes, um drashah (“sermão”) que acentua os valores espirituais do casamento. O drashah, não importando o tamanho que seja, é seguido pela primeira taça de vinho. Esta taça simboliza a intenção de entrar em eyrusin (por exemplo, noivado), que é parte da aliança matrimonial. Tendo entendido a estipulação da Ketubah (por exemplo, contrato), o casal sela a 1ª parte do acordo com um gole de vinho, sob a huppah. O rabino salmodia a benção tradicional:

“Baruch Atah Adonai, Eloheynu Melech Ha’olam, Borey P’ri Ha’gafen. Amém” “Bendito és Tu, ó Senhor nosso D-us, Rei do Universo, que criou o fruto da vinha.Amém” (Nós, judeus messiânicos, acrescentamos a frase: “B’shem Yeshua Ha Mashiach”, que significa: “Em nome de Yeshua, o Messias”).

O seguinte é acrescentado em hebraico e português: “Bendito és Tu, ó Senhor nosso D-us, Rei do universo, que nos tem santificado pelos teus mandamentos, e nos comandado ao que diz respeito a uniões proibidas; que tem proibido àqueles que simplesmente estão noivos, e permite àqueles que são casados a nós através da huppah e na sagrada aliança do casamento. Bendito és Tu, ó Senhor, que santifica o Seu povo de Israel através da huppah e da sagrada aliança do casamento. Amém”.

Enquanto a taça de vinho é bebida pela noiva e pelo noivo, eles simbolicamente adentram o contrato total da eyrusin. Em contraste com a cerimônia antiga, a cerimônia do casamento moderno move-se imediatamente para a parte do nissuin. Muitos casais encontram nisto respaldo para a idéia de que o noivado de um ano tem sido condensado na mesma cerimônia da huppah. Nem por isto , as duas partes distintas do casamento judaico deixam de ser vistas claramente. A cerimônia segue para os votos que são trocados entre a noi- va e o noivo, podendo ser uma combinação do voto hebraico tradicional, ou uma declaração pessoal em português. É nesta altura que os símbolos dos votos são trazidos à tona, ocasionalmente alianças de ouro. Alguns grupos tradicionais acreditam que é muito ostentoso se ter pedras preciosas; então, eles preferem uma simples aliança de metal. Desde que o Talmud fala do homem adquirir uma esposa, é o noivo somente quem fala o voto tradicional.

Enquanto coloca o anel no dedo da noiva, ele fala: “Harey at m’chudeshet li, b’taba’at zu, k’dat Moshe v’Yisraeyl” “Com este anel você está casada comigo, de acordo com a Lei de Moisés e de Israel” Desde lá têm havido votos feitos publicamente antes dos testemunhos e anéis terem sido trocados. O rabino pode fazer a declaração de que o casal é agora oficialmente marido e mulher. Entretanto, ainda há elementos significativos necessários para o complemento do nissuin. Normalmente, há uma leitura pública da Ketubah. Então, a segunda taça de vinho é cheia para o sheva b’rakhot (“sete bençãos”). Esta linda melodia hebraica louva a D-us por muitas de suas bençãos, incluindo a criação do homem e da mulher, a paz em Jerusalém e a alegria da aliança do casamento. Ao final desta tocante oração, o casal bebe da taça para simbolizar o complemento da cerimônia (casamento) do nissuin.

Entretanto, ainda permanece o costume conhecido que se desenvolveu anos depois – a quebra das taças (**). É dito que este costume teve início por um dos rabinos da idade talmúdica que, após observar toda a alegria da festa do casamento, de repente jogou no chão uma taça de vidro. Seu objetivo era considerar que mesmo em tempos de grande alegria, não se pode esquecer do sofrimento de Jerusalém e da destruição do Templo (Talmud Babilônico, Berakhot 31a). Na cerimônia moderna, a quebra da taça ocorre bem no final do casamento. É um doce amargo lembrete da seriedade da vida; ainda, enquanto a taça é quebrada pela sola do sapato do noivo, um grito de júbilo de Mazel tov (“parabéns”, ou “boa sorte”) ecoa através da multidão. Depois de um beijo entre o esposo e a esposa, eles caminham em júbilo pela fila ao som de música festiva. Isto é seguido pelo jantar e recepção do marido, com comida, música e dança. Que sinchá (ocasião jubilosa)! (**) Nós, judeus messiânicos, entendemos com esta simbologia que ambos romperam com o passado. Agora, são duas novas criaturas vivendo o evangelho de Yeshua, sendo uma só carne.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Tabernáculo - Símbolo Profético das Cores, Vestes - Cap. 14


1. CORESAs cores: Azul, Púrpura, Carmesim e a Branca do linho fino apontam para Cristo, e para àquele que está em Cristo.

a. Azul – Natureza Celestial de Cristo, Cristo O Espiritual, ou homem celestial, I Coríntios 15.47,48; João 1.18; Hebreus 7.26; a origem celestial de Cristo. Azul é a cor dos céus, portanto aponta o caráter e a natureza de Cristo como Sumo Sacerdote.

b. Púrpura – Realeza, Soberania de Cristo, o “Rei dos reis, e Senhor dos senhores”, Apocalipse 19.16; Marcos 15.17-18. Púrpura é a cor dos reis (Mc 15.17,18), portanto essa cor manifesta a verdade que Cristo é o Soberano e tem toda a glória dessa posição Real. Cristo foi profetizado para ser o Príncipe da Paz e reinar “do trono de Davi, cujo principado e paz não haverá fim” (Is 9.6,7).  

c. Carmesim – Sacrifício, Apocalipse 5.9-10; Números 19.6; Levítico 14.4; Heb 9.11-14, 19, 23, 28.
A cor carmesim, pelas escrituras, e especialmente quando se refere ao Cristo, manifesta o Cristo Sacrificatório e a Sua humildade. A cor carmesim, para os usos no tabernáculo, foi conseguida do corpo da fêmea do “coccus ilicis” um verme (Sl 22.6, a palavra hebraica para escarlata e carmesim).
O nome ‘Adão’, uma palavra babilônica, significa ‘vermelha’ por ser feito da terra (# 0121, Strong’s).  

d. Branca – do linho fino – Perfeição, pureza e santidade de Deus em Cristo, e aos que são lavados no sangue de Cristo (Ap 7.9-17; Sl 132.9). A cor branca do linho fino é emblemática da perfeição, pureza, e santidade de Deus em Cristo, e aos que são lavados no sangue de Cristo. A cor branca refere-se ao efeito da obra de Cristo no lugar do Seu povo. Ele os faz perfeitos, santos e justos, propícios para serem na presença de Deus. Ap 7. 9-17: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas … (Ap 19. 7-9)  Deus veste Seus sacerdotes de justiça, como são vestidos os sacerdotes do tabernáculo (Ex 28.39; Sl 132.9; Zc 3.3,4).

Não podemos pensar que tenhamos a justiça de Deus se estamos fora de Cristo. Temos que ser lavados pelo Seu sangue se esperamos ser redimidos da nossa vã maneira de viver (I Pd 1.18,19). Entramos em Cristo pelo arrependimento dos pecados e fé no sacrifício de Cristo em nosso lugar. Nessa maneira o pecador é feito limpo, perfeito, puro e justo diante de Deus. Está nEle? Se arrependa e creia nEle já! De outra maneira as suas vestes sujas continuam e no fim, será lançado “nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes” Mt 2.13.

2. AS OBREIRAS DESTAS CORES
As Mulheres Sábias fiavam com as suas mãos a lã, seda, linho fino e os pêlos das cabras (Ex 35.25-26). Isso ensina que o material fundamental para os outros trabalhadores dependeria na obra destas mulheres (Ex 38.23; 39.1).
Verdadeiramente, o ajuntamento dos irmãos e a união dos irmãos na casa de Deus pode ser em muito facilitada pela obra das mulheres sábias. Pela oração pelas suas famílias e as da igreja, a sua parte na educação dos filhos na ausência dos maridos, a submissão que coroa os seus maridos, prepara o espírito da família, dá o exemplo de santidade, e providencia o material fundamental para os homens vocacionais construírem a casa de Deus (I Tm 2.9-15; I Pd 3.1-9).

O conjunto destas cores pela Bíblia:
  • Fl 2.6-11:
  • Azul: v. 6 Que, sendo em forma de Deus,
  • Branca: v. 6 não teve por usurpação ser igual a Deus,
  • Carmesim: v. 7-8 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
  • Púrpura: v. 9-11, “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; 10 Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”

3. OS QUATRO EVANGELHOS
  • Mateus: Cristo – Rei – Púrpura
  • Marcos: Cristo – Servo Sacrificatório – Carmesim
  • Lucas: Cristo – Perfeito Homem – Branca
  • João: Cristo – Filho de Deus – Azul – (T. H. Epp)

4. NO TABERNÁCULO
  • A Porta do Pátio – Filho Divino – Azul (Ex 26.31-33)
  • A Porta da Tenda – Soberano Divino – Púrpura (Ex 26.36,37)
  • O Véu do Tabernáculo – Salvador Divino – Carmesim (Ex 27.16,17)
  • As cortinas do Tabernáculo– Servo Divino – Branca (Ex 26.1-3)
  • Ouro - Divindade, Apocalipse 3.18; como também Justiça Divina como aquela vista no propiciatório, Êxodo 25.17; a glória de Deus em Cristo, João 1.14.
  • Prata - Significado da prata é redenção.
  • Êxodo 3.22; 11.2; 12.35: os adornos do mundo foram derretidos, ou desfeitos, para serem transformados em uso de adoração: Êxodo 25.3; 35.5; 38.25,26.
  • Levítico 5.15; 27.3; 6,16; Êxodo 30.12-16; Números 18.16. Parte do sacrifício para expiação da culpa por pecar nas coisas sagradas (dízimos, oferta das primícias ou o comer daquele que não deve – Gill) foi o seu valor, mais uma quinta parte, em prata. Representa a redenção que Cristo fez e comprou para nós, Mateus 20.28; I Pedro 1.18,19.
  • Cobre ou Bronze - Às vezes, nas versões diferentes da Bíblia, a palavra bronze é usada no lugar da palavra cobre para descrever a mesma coisa. São palavras similares. Similar pois o bronze é um metal com uma mistura com grande proporção de cobre.
  • O Significado de Cobre ou Bronze é julgamento.
  • Usos da Palavra ‘Cobre’ ou ‘Bronze’ pela Bíblia
  • Juízes 16.21 – Quando o servo do Senhor insistiu na desobediência, ele foi entregue ao seu inimigo. Entre as várias maneiras que o julgamento de Deus foi manifesto, foi o fato que Sansão foi amarrado “com duas cadeias de bronze”.
  • Várias vezes acha-se o uso de “cadeias de bronze”, ou de “grilhões” para representar que um povo foi vencido por outro (II Samuel 3.34; II Reis 25.7; Lamentações 3.7). Quando o metal de bronze ou de cobre é usado nessas colocações, o sentido de julgamento pode ser associado com ele.
  • Quando Deus quis provar que o Seu julgamento seria sobre o Seu povo se não cuidasse de cumprir todos os Seus mandamentos, (Deuteronômio 28.15,23, “E os teus céus … serão de bronze”; I João 1.9; veja também Levítico 26.14, 19). Os ‘céus de bronze’ também podem significar: a cessação da benção de chuva ou umidade que todas as plantas precisam para produzir os seus frutos. Seria um julgamento duro. A própria terra sofrerá com a maldição que o povo desobediente chama sobre eles pelas suas desobediências (Romanos 8.19-22). Quem está em Cristo, tem a salvação. Ele é vitorioso sobre o julgamento de Deus (Sal 107.16, “Pois quebrou as portas de bronze, e despedaçou os ferrolhos de ferro”).

 5. TECIDOS
  • Linho Fino – Justiça, Cristo é o Justo, e os que são dEle tem a Sua justiça, II Coríntios 5.21; Apocalipse 19.8; I Coríntios 1.30.
  • Pêlos de Cabras – Útil para servir. Tecido para fazer pano das cortinas para servirem de tenda sobre o tabernáculo, Êxodo 26.7; 36.14. É também crido que os profetas usavam roupa feita de pêlos de cabra, Zacarias 13.4,5.
  • Peles de carneiro tingidas de vermelho – Expiação de Cristo, ou a devoção do Sacerdote no seu oficio.
  • Peles de texugos – Humanidade ou a aparência de Cristo. A santidade que repele toda forma de iniqüidade, Hebreus 7.26. A pele de texugo era sem revelo, manifestando o fato que o homem natural não vê em Cristo nenhuma formosura, Isaías 53.2; a capacidade de Cristo proteger o Seu Povo, João 10.27,28.
  • Pano de Saco – Lamento, arrependimento, tristeza profunda, luto…
  • “Então Jacó rasgou as suas vestes, pôs saco sobre os seus lombos e lamentou a seu filho muitos dias”.(Gn 37:34)
  • “Então vieram as servas de Ester, e os seus camareiros, e fizeram-na saber, do que a rainha muito se doeu; e mandou roupas para vestir a Mardoqueu, e tirar-lhe o pano de saco; porém ele não as aceitou”.(Est. 4:4)
  • “E tornarei as vossas festas em luto, e todos os vossos cânticos em lamentações; e porei pano de saco sobre todos os lombos, e calva sobre toda cabeça; e farei que isso seja como luto por um filho único, e o seu fim como dia de amarguras”.(AM. 8:10)

 6. AZEITE
Azeite – O Espírito Santo, ou Sua unção, I João 2.27. O Espírito Santo foi dado a Cristo sem medida, João 3.34. Cristo fez as Suas obras pela virtude do Espírito Santo, Hebreus 9.14; Sal 45.7; Isaías 11.2-4; Efésios 1.19. Cristo a Luz do mundo, João 8.12; a Sua sabedoria divina, I Cor 1.30.

7. ERVAS
Especiarias – Fragrância agradável diante de Deus, II Coríntios 2.14-17.

8. MADEIRA
Madeira (Acácia) – A humanidade de Cristo, separada de iniqüidade, Sal 16.10; João 14.30.

9. PEDRAS
Pedras de ônix e pedras de engaste – a preciosidade dos Cristãos a Deus por Cristo, Malaquias 3.17; As perfeições de Cristo como Sacerdote.

Autor: Pr Calvin Gardner, (adaptado por: Rafael Kruger)
Ortografia e correção grammatical: Brenda Lia de Miranda 04/2007

Estudo Completo: O Significado Espiritual do Material e das Cores Usadas no Tabernáculo
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/tabernaculo/cap14.html

sábado, 12 de maio de 2012

Mensagem para as Mães Adoradoras!


A DANÇA E O DERRAMAR DE DEUS SOBRE A IGREJA - Pastora Isabel Coimbra


"Sacrifícios agradáveis a Deus, são: o espírito quebrantado, coração compungido e contrito, não desprezarás, ó Deus." (Salmo 51:17.)
Há alguns anos seria inconcebível a manifestação do louvor e da adoração em forma de dança durante um culto cristão. Entretanto, aos poucos a religiosidade e a cristalização da fé vêm dando lugar à santidade de Deus em cada um de nós, à liberdade e à alegria em sua presença.Nesses últimos dias temos testemunhado o Espírito Santo despertando a Igreja para um encontro total com Deus, gerando em todos os lugares o desejo profundo de experimentar a intimidade com o Pai. São multidões em busca deste resgate, crentes sendo restaurados, vivendo uma nova vida com Jesus numa linda experiência de fé avivada dia a dia. Nesse sentido, nos deparamos com uma “rua de mão dupla”, situação em que o Pai derrama salvação, cura, misericórdia e tantas graças sobre o Seu povo, mediante as expressões de arrependimento, de gratidão, de louvor e de adoração dos Seus filhos na Sua presença. A minha experiência com a dança junto ao Ministério de Louvor Diante do Trono tem sido essa vivência inexprimível. Tudo o que consigo transmitir pela dança só é possível em decorrência desse sentido espiritual de “mão dupla” que ocorre em minha vida: recebo do Senhor e ministro com a dança.
Entretanto, é muito importante salientar que a dança no louvor e na adoração não é uma prática corporal por si mesma, muito menos uma exibição artística como complemento ou como enfeite na liturgia. A dança, no contexto espiritual, é parte integrante do louvor como um todo. Nela, a essência de total entrega do adorador se manifesta por uma espontaneidade responsiva, levando toda a congregação para momentos de júbilo, de edificação, de libertação e de restauração na presença do Senhor. Louvamos a Deus com danças por causa da Sua santidade, da criação e da redenção do ser humano. Nesse sentido, esse ato do louvor implica na mais íntima comunhão com Ele. A dança em adoração expressa e completa o desfrutar a Presença de Deus, do Seu relacionamento conosco numa celebração a Ele e com Ele. Não queremos ser apenas bailarinas e bailarinos, mas verdadeiros adoradores. Não realizamos apresentações, mas ministramos o louvor a Deus; e o palco, para nós, é o púlpito: lugar de santidade, adoração e autoridade.
O ministro de louvor atuante na música, no canto ou na dança precisa ter a atitude de entrega total, irrestrita, na sua relação de intimidade, de comunhão com o Pai. Isso é possível a partir da humildade na adoração sincera, espiritualmente viva e fisicamente expressa. O adorador deve se despir de toda vontade própria para morrer com Cristo para o mundo e ressuscitar com Ele para uma nova vida, para servi-Lo em espírito, com sacrifícios agradáveis a Ele: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito ...” (Salmos 51:17.)
Davi é um bom exemplo de adorador. Sendo rei, se despiu de todo o orgulho e ensinou Israel a adorar a Deus em todos os níveis: com novos cânticos, novos instrumentos, com danças e com novas expressões de louvor. Sua humildade de coração provocou uma resposta imediata do Espírito Santo de Deus por intermédio da alegria e do júbilo que invadiram todo o Israel. (II Samuel 6:14-15.)
É nessa perspectiva que percebo o Ministério de Louvor Diante do Trono, da Igreja Batista da Lagoinha.Cada um de nós está ali com um propósito estabelecido por Deus. O meu coração fica constrangido diante do Senhor Jesus porque Ele nos arregimentou para esse projeto, para o mover e o derramar do Espírito Santo. É isso mesmo! Sinto-me como se vivêssemos a cada momento, a cada ministração o Pentecostes relatado no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículos 2 e 3.
Por isso agradeço eternamente a Deus pela Igreja Batista da Lagoinha, lugar onde o Senhor nos plantou. Sou grata ao Senhor pela vida do meu esposo, Eustáquio, que nos tem sustentado com suas orações; pela vida de nossas filhas Iara, Iana e Isa, com as quais compartilho esse ministério; pelo Mudança: Cia de Dança e Artes Cênicas no qual temos experimentado a convivência na presença de Deus, pela liderança santa e amorosa da Ana Paula e do Pastor Márcio Valadão, pelos irmãos e companheiros do Diante do Trono e por todos aqueles que têm colaborado e intercedido a nosso favor com orações e súplicas. Todos, a começar de nós, estamos experimentando o derramar de Deus sobre todo ser, participando intensamente de Suas promessas para a Sua Igreja, conforme afirma o texto de Atos 15:16:
“Cumpridas estas coisas, voltarei e reclamarei o tabernáculo de Davi, que está caído; e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei.”
Aleluia! 


PASTORA ISABEL COIMBRA. LÍDER DO MINISTÉRIO DE DANÇA DA IGREJA BATISTA DA LAGOINHA