quinta-feira, 31 de maio de 2012

Festa de Pentecostes - Shavuôt

A Festa de Shavuôt acontece após a Páscoa. Isto se dá porque é necessário primeiro sair das terras do inimigo para depois iniciar a jornada para entrar em Canaã.
Israel deixou o Egito após celebrar a Páscoa e aí foi definido um novo marco na história do povo. Seria um novo começo. A saída do Egito, após a Páscoa, levou o povo diretamente ao deserto (lugar de provação) onde Deus provaria o coração do povo para depois introduzi-lo na terra que Ele havia prometido a Abraão e Moisés.
Mas mesmo após o livramento do Egito, os inimigos de Israel continuaram a perseguição até que Deus os afogou no Mar Vermelho. Deus estabeleceu então que o deserto seria o lugar onde aconteceriam grandes milagres e livramentos extraordinários, pois onde terminaram os recursos humanos, Deus se vale de Seu poder para suprir ao povo.
E, logo após a Páscoa nos temos a “Festa das Primícias”, "Festa de Pentecostes" ou “Shavuôt”.
  • É a época da colheita dos primeiros frutos: É lindo vermos que esta festa nos fala da colheita dos primeiros frutos que a terra produziu. É o tempo de receber os frutos da terra que foi abençoada por Deus. Então celebra-se a alegria de poder colher, e aqui vem então a ordem de Deus para festejarmos, levando à Deus estes primeiros frutos, que representam a força da terra, além de simbolizarem também o restante da colheita através da consagração dos primeiros frutos (Dt 26.2). Esta atitude mostra o nosso reconhecimento de que todas as bênçãos derramadas e manifestas de forma visível provêm de Deus e que também nós lhe devolvemos que Ele nos deu através das primícias.
  • A oração de confissão: Neste momento é que realmente agimos de forma positiva na entrega das primícias ao Senhor. Então chega o momento de confessar ao Senhor seus feitos passados e presentes, feitos estes que possibilitaram que o ofertante entrega-se-lhe as primícias. Naquele momento o ofertante se liga com Israel em sua história passada e presente e vê em si mesmo o cumprimento profético daquilo que fora dita a Israel. O fato de apresentar-se com suas primícias e a oração de confissão demonstram que o ofertante está profundamente ligado à Deus e que pela fé ele agora entra na dimensão profética da Palavra através de seu ato, mostrando-se diante de Deus para devolver aquilo com que Deus o abençoou.
  • É um tempo de profunda alegria: Ninguém deve aparecer diante de Deus triste nesta época, pois aqui não cabe tristeza, pois este é o tempo do reconhecimento do bem que o Senhor tem feito ao ofertante. É tempo de louvar; este é o momento em que o espírito do homem exulta de alegria perante o Senhor. Em Israel, a alegria é nacional... É o exteriorizar daquilo que está acontecendo no interior do ofertante, é quando ele “abre as comportas de seu coração” e despeja toda a sua alegria diante do Senhor. Mas é também um ato profético, pois quando agimos desta forma cremos que as bênçãos de Deus continuarão a nos alcançar e que o Senhor não deixará de nos visitar com sua presença vinda do alto. É Shavuot! É tempo de celebração! É tempo de profundo júbilo! Este é o tempo de profetizarmos a vitória em Shavuot!



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